Luciana Conforti alertou para a gravidade deste tipo de conduta nos ambientes de trabalho
As últimas eleições “demonstraram a relevância das ações do Ministério Público do Trabalho e o reconhecimento, por parte da Justiça do Trabalho, do assédio eleitoral, para garantir a democracia e o livre direito de escolha política de trabalhadoras e trabalhadores, sem qualquer interferência de contratantes e empregadores”.
A análise é da presidente Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luciana Conforti, autora do artigo intitulado “Combate ao assédio eleitoral no trabalho”, publicado na edição de outubro (nº 290), da Revista Justiça e Cidadania.
No texto, Conforti lembra que o número de casos de assédio eleitoral no trabalho teve grande crescimento nas Eleições de 2022, cenário também visto nas eleições de 2024. Até setembro deste ano, o Ministério Público do Trabalho já havia recebido mais de 300 denúncias de assédio eleitoral, número que é quatro vezes maior que os registros no mesmo período das eleições de 2022, sendo que o total de denúncias no pleito foi de 3.606.
Entre outros aspectos, a magistrada ressaltou que o tema é de grande importância para a Anamatra, que, inclusive, lançou recentemente a cartilha ‘Combata o assédio eleitoral: valorize o seu voto livre e secreto’, desenvolvida em parceria com o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Confira o material.